#178 – O que levaremos deste mundo ao desencarnarmos

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No Evangelho segundo o Espiritismo, encontramos ensinamentos valiosos sobre a verdadeira propriedade do homem. O texto destaca que a posse plena reside naquilo que ele leva consigo ao deixar este mundo, não nos bens materiais que temporariamente desfruta durante sua estadia terrena.

O autor ressalta que a verdadeira propriedade está na bagagem da alma: inteligência, conhecimentos e qualidades morais. Esses são os tesouros que ninguém pode arrebatar, e que terão maior utilidade no além. Assim como um viajante se prepara para um país distante, devemos aprovisionar-nos para a vida futura, acumulando virtudes que determinarão nosso destino espiritual.

Ao chegar ao mundo dos Espíritos, somos confrontados não com títulos ou riquezas terrenas, mas com a soma de virtudes que possuímos. Não se pergunta quanto tínhamos na Terra, mas sim o que trazemos conosco. A riqueza espiritual, representada pelas qualidades da alma, determina nossa posição no além. Operário ou príncipe, a verdadeira medida é a riqueza interior, conquistada pela prática do bem.

O texto destaca que os bens da Terra pertencem a Deus, e o homem é apenas o usufrutuário, o administrador temporário desses recursos. Mesmo as riquezas adquiridas pelo trabalho legítimo são propriedade divina, e o homem é chamado a prestar contas de seu uso. Deus, muitas vezes, anula previsões e distribui a riqueza conforme Sua vontade.

Portanto, a verdadeira vantagem não está na acumulação material, mas na utilização justa e nobre dos recursos concedidos por Deus. O homem pode adquirir riquezas, mas a verdadeira recompensa vem se ele as utiliza para o bem, demonstrando coragem, perseverança e mérito. Ao deixar a Terra, a verdadeira propriedade revela-se na recompensa divina, proporcionada pela integridade e generosidade do coração humano.

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