No capítulo IX do Evangelho Segundo o Espiritismo, intitulado “Bem-Aventurados os que são Mansos e Pacíficos”, Jesus traz importantes ensinamentos sobre a importância da brandura, pacificação e moderação nas relações entre os seres humanos.
Esses princípios são fundamentais para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
Ao proclamar “Bem-aventurados os que são mansos, porque possuirão a Terra” e “Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus”, Jesus destaca a virtude da mansuetude como um caminho para a posse da Terra e a identificação como filhos de Deus.
Essas palavras transcendem a mera posse material e apontam para uma posse espiritual e moral, indicando que a brandura e a paz são valores que conduzem a uma verdadeira herança espiritual.
Jesus também adverte contra a violência, a cólera e expressões descorteses, condenando não apenas as ações agressivas, mas até mesmo as palavras ofensivas.
Ele reconhece a importância da intenção por trás das palavras, mas ressalta que toda expressão ofensiva vai contra a lei do amor e caridade que deve prevalecer nas relações humanas.
A recomendação para os homens não ligarem excessiva importância aos bens materiais da Terra não contradiz a necessidade deles para a sobrevivência.
Jesus destaca que a verdadeira justiça será feita, tanto na Terra quanto no céu, quando a humanidade se submeter à lei do amor e caridade.
Nesse estado ideal, a exploração e a violência darão lugar à justiça, e os pacíficos serão valorizados, vivendo em um mundo ditoso, conforme prometido por Jesus em sua visão progressista e espiritual.
Portanto, as palavras de Jesus neste capítulo ressaltam a importância da brandura, pacificação e moderação como princípios fundamentais para a construção de um mundo mais justo e harmonioso, onde os valores espirituais têm precedência sobre os bens materiais.
Fonte:
KARDEC, Allan. Evangelho Segundo o Espiritismo: Capítulo IX – Bem-Aventurados os que são Mansos e Pacíficos, item 1 – Injúrias e violências.
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